Pescando luzes e olhares

A pluralidade do olhar entre a luz e a sombra. Momentos de pescar o que acontece ao redor do universo que sou eu e das partes que me envolvem. Ao mesmo tempo, pessoais e transferíveis.
Somos pescadores da vida todos os dias, com peixes de imaginação, imagens e sons que fazem a mente virar para o sol, origem das luzes e cores que pescamos com os olhos.
Entre "peixes" e "pixels" vou mostrando luzes dos cotidianos que presencio, pensamentos meus e de outras almas, notícias, denúncias e mais...
SEJAM BEM VINDOS

domingo, 31 de julho de 2011

Gotas de surrealismo

Dalí atomico
                                Parceria Salvador Dali/Phillipe Halsman

O gato de Simon

Rir é bom, não é!?

Vamos pular as cercas impostas, pois não precisamos nos impor nada, mas viver livre.
É preciso se aventurar na doçura da vida!

Pedindo mais espaço nas ruas do Recife

A BICICLETADA RECIFE ESTÁ CADA VEZ MAIS UNA!


Coreto da Praça do Derby!! É a Bicicletada saindo, galeeeera.
Mais uma "última" sexta do mês que a Bicicletada Recife põe em ação a poesia sobre pedais.
Pessoas queridas, novos visitantes, todos unidos pela mobilidade sustentável no Recife, que cresce mas esquece boa parte dos citadinos.
Entre 25 e 30 pessoas agitaram o percurso com palavras de incentivo ao uso da bicicleta como transporte urbano, pedalando com muita empolgAÇÃO. Quantidade não tem sido o fator que motiva, mas agitação e a qualidade do grupo têm enaltecido o movimento do grupo por mais bicicletas nas ruas do Recife e do mundo. Nota 10!!
Organização espontânea e empenho no pedal é o que a Bicicletada Recife tem para mostrar.

Pessoas fizeram falta, outras já estão agregadas à família, e assim, seguimos com a chuva molhando nossas almas e regando o desejo de uma cidade mais limpa, onde os habitantes se respeitam, partindo para uma democracia urbana.

Estamos abertos para a participação de mais pessoas para engrossar o caldo de bicicleta nas ruas, seja nos dias do encontro (última sexta do mês), ou nas pedaladas do cotidiano.

Feliz em fazer parte do grupo e do processo.

sábado, 30 de julho de 2011

O preço de pisar nas "pedras"



Foto: Márcio Cabral de Moura
Porto de Galinhas, o mais procurado balneário de Pernambuco, recebe cerca de 500 mil turistas por ano. A maior atração é a praia, com areia branca e fina, sem a presença de dunas. A água é cristalina e a temperatura morna. O passeio mais procurado a bordo de uma das dezenas de jangadas é o passeio nos recifes com piscinas naturais. Um guia pode apresentar a natureza marinha e alguns pontos com maior concentração de peixinhos coloridos. Os efeitos desse vai e vem de turistas sobre os recifes foi ponto de partida da pesquisa, na qual a bióloga Visnu da Cunha Sarmento chegou a conclusão de que essa prática mata grandes quantidades do grupo de pequenos crustáceos Copepoda Harpacticoida e, pior, reduz a diversidade local.

Esses pequenos crustáceos compõem a meiofauna, pequenos animais com tamanho muitas vezes inferior a 1 milímetro e visíveis apenas através de microscópios. Eles estão na base da cadeia alimentar de peixes e crustáceos maiores. Em condições naturais são abundantes e apresentam grande diversidade. Mas, de acordo com o trabalho de Visnu, não foi esse o quadro encontrado nos recifes de Porto de Galinhas.

Para a sua pesquisa, chamada Efeito do pisoteio sobre a meiofauna e Copepoda Harpacticoida de fital nos recifes de Porto de Galinhas (Ipojuca, PE), a bióloga sob a orientação do professor Paulo Jorge Parreira dos Santos, do Departamento de Zoologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi a campo no verão de 2009, logo depois do período de maior fluxo de turistas. Em seguida, realizaram um pisoteamento de três dias para avaliar o efeito de curto prazo e estudar o padrão de recuperação da fauna.
Verificaram que as caminhadas dos visitantes afetam negativamente essa meiofauna. Há redução na quantidade total e na diversidade de Copepoda Harpacticoida quando comparada com a área de proteção ambiental – onde os turistas não têm acesso. “As consequências dessa redução na meiofauna em toda a cadeia alimentar são imprevisíveis”, adverte a pesquisadora. Parte do trabalho foi publicado na revista Scientia Marina.

Visnu reconhece a importância econômica do turismo e propõe ações de manejo com intenção de conciliar a visitação dos recifes da praia de Porto de Galinhas e a preservação do ecossistema – tão necessário para manter o destino uma atração turística. No inicio do mestrado, por algumas vezes, tentou fazer contato com a Prefeitura de Ipojuca, mas não teve sucesso. “Depois, com os compromissos e o trabalho desisti de procurar a prefeitura”, conta a bióloga. As medidas para preservar essa riqueza de Porto de Galinhas não são complicadas. Se tivesse conseguido falar com as autoridades, suas recomendações seriam as seguintes:

•    Criação de áreas de proteção permanente com restrição total ao acesso das pessoas para garantir a preservação ambiental

•    Devem ser estabelecidos novos caminhos com áreas de rodízio. Os caminhos ficariam temporariamente abertos ao turismo, para depois seguir um tempo para “descanso” e recuperação. Esta medida associa educação ambiental à visitação turística

Em paralelo, projetos de monitoramento verificariam a saúde do ecossistema local.

Fonte: O ECO

sexta-feira, 29 de julho de 2011

"O veneno está na mesa" e nós "não" sabemos

Público lota sessão de lançamento do filme “O veneno está na mesa” 

por Sheila Jacob, do NPC, com fotos de Diana Helene, do SOLTEC/UFRJ

 
No último dia 25/07, o Teatro Casa Grande ficou pequeno para as mais de 500 pessoas que assistiram ao lançamento de “O veneno está na mesa”, o mais novo documentário do cineasta Silvio Tendler. O filme, feito para a Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, mostra em apenas 50 minutos os enormes prejuízos causados por um modelo agrário baseado no agronegócio.. Além dos ataques ao meio ambiente, os venenos cada vez mais utilizados nas plantações causam sérios riscos à saúde tanto do consumidor final quanto de agricultores expostos diariamente à intoxicação. Nessa história toda, só quem lucra são as grandes empresas transnacionais, como a Monsanto, Syngenta, Bayer, Dow, DuPont, dentre outras.
O documentário aborda como a chamada Revolução Verde do pós-guerra acabou com a herança da agricultura tradicional. No lugar, implantou um modelo que ameaça a fertilidade do solo, os mananciais de água e a biodiversidade, contaminando pessoas e o ar. Nós somos as grandes vítimas dessa triste realidade, já que o Brasil é o país do mundo que mais consome os venenos: são 5,2 litros/ano por habitante. A ANVISA denuncia que, em 2009, quase 30% dos mais de 3000 alimentos analisados apresentaram resultados insatisfatórios, com níveis de agrotóxicos muito acima da quantidade tolerável. Os produtos orgânicos, mais indicados, são de difícil acesso à população em geral devido ao alto custo.
 
Apesar do quadro negativo, o filme aponta pequenas iniciativas em defesa de um outro modelo de produção agrícola. Este é o caso de Adonai, um jovem agricultor que individualmente faz questão de plantar o milho sem veneno, enfrentando inclusive programas de financiamento do governo que tem como condição o uso desses agrotóxicos. Outro exemplo vem da Argentina: em 2009, a presidenta Cristina Kirchner ordenou à ministra da saúde, Graciela Ocaña, a abertura de uma investigação oficial sobre o impacto, na saúde, do uso de agrotóxicos nas lavouras. Enquanto isso, no Brasil, há incentivo fiscal para quem usa esses produtos, gerando uma contradição entre a saúde da população e a economia do país, com privilégio da segunda.
Debatedores destacam a importância do filme para divulgação do assunto
Em debate realizado após a exibição, o cineasta lembrou que o teatro Casa Grande nesta noite reiterou seu papel de resistência: enquanto na época da ditadura civil-militar reunia estudantes e militantes contra o inimigo fardado, “hoje o espaço serve para combater um inimigo invisível, que está diariamente em nossas mesas”. Letícia da Silva, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), destacou o papel fundamental do filme para a divulgação e a conscientização de um perigo que a gente nem sabe que corre. “Estamos aqui inclusive na luta por democracia, já que só as transnacionais são ouvidas neste assunto”.
 
Letícia explicou ainda como as transnacionais dos venenos trabalham para que seus produtos não sejam retirados do mercado no Brasil, mesmo sendo proibidos nos exterior: “Primeiro, tentam desqualificar nossos argumentos com pesquisas científicas mostrando que os agrotóxicos não fazem mal; depois, recebemos pressão diretamente de deputados ligados à bancada ruralista; por fim, entram com ações na justiça para continuar a venda dos agrotóxicos.”
Alexandre Pessoa, da Escola Politécnica Joaquim Venâncio (EPSJV/FIOCRUZ), afirmou que esta é uma luta não apenas contra os venenos, mas sim por um outro modelo de desenvolvimento, que priorize a vida e não os lucros. “Em julho do ano que vem o Brasil será sede de um encontro organizado pela ONU que irá discutir o modelo de desenvolvimento de vários países. Trata-se do Rio +20, momento apropriado para que os movimentos sociais exponham para o mundo o modelo que queremos, em contraste com o que está sendo desenvolvido”. Por fim, Nívia Regina, do MST, falou sobre a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, lançada em 7 de abril, Dia Mundial da Saúde. O objetivo é unir movimentos sociais e instituições públicas comprometidas para fazer críticas e propor alternativas ao atual modelo perverso de desenvolvimento do campo.
O Veneno está na mesa será em breve distribuído gratuitamente, além de ser exibido pela internet. Pelo BoletimNPC e Boletim do MST Rio divulgaremos como obter o vídeo, importante instrumento de denúncia e de conscientização para uma ameaça presente diariamente em nossas mesas.

Fonte:
http://www.soltec.ufrj.br/mstrio/publico-lota-sessao-de-lancamento-do-filme-o-veneno-esta-na-mesa/

Vamos tentar?

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A festa engavetada

Na periferia de certa galáxia nos confins de um pequeno universo ao sul de um grande continente há um sistema solar onde habitaram incontáveis seres multiformes, entre os quais humanóides feitos de uma mistura de terra, água, fogo e espaço.
Os humanóides compartilhavam uma pequena ilha azul celeste com outros prodígios, como florestas de chuva, beija-flores, leopardos, cachalotes, abismos, nuvens, desertos, ondas magnéticas, raios, montanhas, pântanos e dragões, dentre outros incontáveis seres fugazes.
Após muitas extinções, abriu-se uma janela para os humanóides, e eles prosperaram e se multiplicaram. Curiosos e hábeis, inventaram apêndices que eram como asas, pés de pato, casulos e artérias. Sonhadores, edificavam transformações edificantes.
Imaginaram.
Frágeis minúsculos, cercaram-se de seguranças, guerreiros, minas terrestres, psicólogos, sonhos de grandeza e fortalezas. Carentes de garantias, planejaram, profetizaram, asseguraram-se, recontaram-se histórias, ambicionando o poder da vida.
Queriam ser felizes e afastar o desconforto. Geniosos e dotados de polegares opositores, aprenderam a voar, nadar e penetrar a terra. Em algum tempo, criaram ilhas dentro da ilha, barrigas dentro de vidros e sabores artificiais.
Um sussurro eletrizou-lhes a testa e eles pensaram: “Isso tudo é nosso”.
Esculpiram um trono com as florestas de chuva, os beija-flores, os leopardos, os cachalotes, os abismos, as nuvens, os desertos, as ondas magnéticas, raios, montanhas, pântanos e dragões – e nele sentaram-se, ornados por uma coroa de gemas preciosas.
Na mão direita, um gancho. Na mão esquerda, um espelho. Na altura da garganta, um tubo invisível alimentava-os com a seiva da vida. Suas costas repousavam em um eclipse solar.
Instalados no trono do mundo, congratularam-se: “Isso tudo é meu”.
Pareceu-lhes que o universo tinha um centro, que por algum tempo chamaram de “Eu”. E depois, de “Nós”. Passaram a celebrar grandes festas regadas com rios, onde enormes quantidades de ecossistemas eram desperdiçados por tradição.
Foi em uma dessas festas que o rei dos cavalos marinhos foi trazido untado de óleo e celebrado como o mais recente troféu. Dois dias depois, em uma feliz algazarra, a rainha das aves  foi engaiolada e instada a cantarolar para o prazer dos humanóides.
Certa vez, após uma longa e bem sucedida caçada ao último ser de serenidade que habitava a ilha azul celeste, concluíram que um trono mais alto era mais adequado para eles. Passaram então a cobrar mais impostos e a conquistar mais reis disso e rainhas daquilo.
Afinal, sentaram-se mais alto que qualquer outra criatura de terra, água, fogo e espaço que passara por aquela pequena ilha azul celeste. Para celebrar o estrelato, resolveram engolir a lua e, depois, o sol.
Quando o sol foi finalmente engolido, os humanóides transformaram-se num buraco negro, que passou a drenar toda a energia da galáxia e, no ápice, implodiu sobre o próprio peso vazio, despedaçando-se em uma pequena gaveta que se fechou e foi esquecida.

DE:                                                                        POR:

Blog de Notícias do Raiar                 BrenoX

A casinha feliz

Todos temos nossas loucuras surrealistas.
AlucinemoNOS!

Um ambiente surrealista provém da mente de um paciente psiquiátrico que alucina.

Clique na imagem acima e surrealize-se.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O veneno da Autoconfiança

Autoconfiança é importante, mas numa dose que não nos deixe pedantes a ponto de nos matarmos a qualquer instante.

Clique na imagem e acessar animação
 

Produtividade e sustentabilidade devem caminhar juntos

Trecho da entrevista com Thomas Enlazador.

Mestre em Gestão e Políticas Ambientais pelo Programa de pós-graduação em Meio Ambiente da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), cientista jurídico com foco em legislação e educação ambiental, escritor e articulador de redes socioculturais, o educador ambiental Thomas Enlazador, 35, faz um alerta para as empresas e os governos brasileiros: é preciso ter cuidado para não exercerem apenas o chamado “branqueamento ecológico”. O termo define um procedimento de marketing cujo objetivo é dar à opinião pública uma imagem ecologicamente responsável dos seus serviços ou produtos. Segundo Thomas, já existem soluções para sistemas eficientes de Gestão Ambiental e Tecnológica que aliam produtividade à sustentabilidade. Nesta entrevista, o ambientalista detalha como andam as relações entre a humanidade e a natureza e o que ainda pode ser feito.

Como as empresas brasileiras, em especial as pernambucanas, têm colaborado com o desenvolvimento sustentável nos últimos anos?
Constantemente sou consultado para indicar empresas que sirvam de modelo em Pernambuco. Fico perplexo em constatar que as ações ainda são pífias e fragmentadas. Temos empresas que reciclam resíduos de construção, que tratam dos seus afluentes, que recuperam áreas degradadas por elas mesmas, mas se é isso o que chamamos de des(envolvimento) sustentável, então temos muitas iniciativas. Como ambientalista e cientista político ambiental, não corroboro mais com esse modelo de desenvolvimento. A maior parte das ações é branqueamento ecológico (greenwashing, em inglês), que é um termo utilizado para designar um procedimento de marketing utilizado por uma organização com o objetivo de dar à opinião pública uma imagem ecologicamente responsável dos seus serviços ou produtos, ou mesmo da própria organização. Acredito na cultura da sustentabilidade, onde o custo da produção e consumo é internalizado e todo o sistema de produção é alicerçado no compromisso de cidadãos e cidadãs (que comandam empresas) com ações efetivas na melhoria da qualidade de vida individual e planetária. O horizonte é ainda utópico, mas é um caminho que deveria ser trilhado por todas as empresas.

Faz sentido afirmar que aliar produção e sustentabilidade ambiental é tarefa cara para o setor produtivo? Por quê?
Não. Preço é diferente de valor. O sistema social de produção capitalista é por essência insustentável. É preciso mudar a forma de produção e consumo. Investir em tecnologias ambientais é uma ação concreta que rende frutos no médio prazo. O imediatismo pelo lucro vem dilapidando nosso patrimônio natural, e hoje, em pleno século XXI, já existem inúmeras soluções para sistemas eficientes de Gestão Ambiental e Tecnológica que aliam produtividade à sustentabilidade. Um setor produtivo não deveria encarar a sustentabilidade como perfumaria. Em muitos países, para uma empresa se instalar ela precisa cumprir exigências rigorosas para obter licenciamentos prévios e se adequar às normas ambientais. No Brasil, as empresas se instalam, poluem, degradam, são multadas (em alguns casos), recorrem juridicamente e protelam sua obrigação de desenvolver um sistema de produção limpo e sustentável. Empresas obsoletas (que não se adequam à legislação ambiental) deveriam ser severamente punidas, e o próprio Estado deveria fazer essa lição de casa. Isso não tem acontecido. Empresas se instalam justamente em municípios e estados que flexibilizam essas normas. É a antítese da sustentabilidade.

Quais as alternativas mais eficazes para se conquistar novos adeptos do setor produtivo à questão da sustentabilidade?

Que responsabilidades cabem a cada um - empresas, governo e sociedade civil - e o que ainda precisa ser feito?

Essas e outras perguntas no link abaixo:
http://diariodepernambuco.com.br/vidaurbana/nota.asp?materia=20110726200837


Fonte: Diário de Pernambuco 
26/07/2011 | 20h08 | Meio Ambiente

Simples conduta

Ajudando nosso mundo em 60 segundos
 Clique na imagem abaixo

terça-feira, 26 de julho de 2011

ItapuamOlhar - Belezas e imperfeições - Denúncias

Itapuama, no nome, "pedra bonita".
Bela, com ondas e paisagens que nos encantam. Pedras que reluzem o brilho do sol e a lembrança de uma época líquida de rochas dançantes de vulcões.
A historia trata de mudar as coisas.
Se antes, tínhamos belas paisagens apenas, e as pessoas trataram de molda-la e interagir com a mesma...

Um belo nascer do Sol vindo de onde os pescadores entram com suas jangadas


Visual da baía desde Xaréu

... hoje, temos certas irregularidades que afetam ambientalmente, socialmente e esteticamente o local.

O danado é que nem tudo são flores... Itapuama vem sofrendo com a implantação de um projeto urbanístico que pode até trazer benefícios para a comunidade, mas atropela muitos acordos sociais, como a própria participação popular, que foi tolhida de opinar, mas teve que engolir toda a transformação, que claro, não agradou a todos.
Ainda mais, quando se permite a intalação de estabelecimentos comerciais irregulares em vários sentidos. Aquele tipo que permite colocar um trailer em cima de uma calçada. Veja só:
 E tem mais... Isso é de um lado, pois o outro lado da rua, na calçada oposta, as mesas são colocadas e comercializa-se bebida alcoólica. Tudo bem!? Pera aí!! Onde está o banheiro para esse povo!? AAAHHH!! Cantinho de muro, terrenos, casas nas cercanias são feitas de banheiro.

Sem falar no som dos carros ligados...

O projeto "urbanístico" de Itapuama vem de vento em popa com falhas. Os calçadões que para serem contruídos precisaram derrubar coqueiros, estão agora, caindo também. Planejamento ZERO. O mar vem e toma conta de tudo aquilo que não lhe agrada. O riacho de Itapuama levou um bocado do calçadão também.

É um pouco diferente do que acontece no Paiva, onde tudo corre, mais ou menos certo. Sem lembrar dos impactos socioambientais já conferidos. Mas é para os ricos, logo, tem mais requinte, zelo e por aí vai

Uma pena!
Lugar lindo e crescendo, des-envolvendo sem saber onde vai chegar.

Itapuama é uma bomba.

Projeto Sonho Brasileiro


Um bom diagnóstico da forma como os jovens do Brasil vêem as possibilidades de sua nação.
Futuros melhores, a partir de metodologias participativas e envolventes, para um projeto que merece respaldo, principalmente pela divulgação e fornecimento dos olhares.

Não deixem de conferir.

Projeto Sonho Brasileiro para os jovens do país continente

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Lírica bereta contra cultura

Stab - Planet Hemp

Eu me apresento em alto e bom som, para que todos possam ouvir.
Cara sagaz e cascudo, direto do Andaraí.
Eu vou do M para o A,para o R, para o C, para o E, para o L, para o O, espaço, D, 2:sempre representando o hip-hop.
Não tem Faustão nem Gugu eu sou o primeiro do Ibope.
Revolução eu vou fazer de maneira diferente: tiro o ódio do coração e tento usar mais a mente.Botam barreiras no caminho mas sou persistente. Posso cair, mas me levanto e sigo em frente.Seguro a bronca, dou um 2 e mantenho a calma. Se eu vacilar, um filho da puta rouba a minha alma.
Entra Fernando e sai Fernando e quem paga é o povo, que pela falta de cultura vota nele de novo.E paga caro, com corpo e com a alma, e entrega nas mão de um pastor, pra ver se salva. Com a barriga vazia não conseguem pensar.
Eu peço proteção a Deus e a Oxalá. De infantaria que eu sou e to na linha de frente. Rio de Janeiro, fim de século, a chapa tá quente!

Vários irmãos se recolhem, vão em frente.
Vários também escravizam sua mente.
Eu sei bem, quebro a corrente, e onde passo planto a minha semente.Gafanhotos nunca tomam de quem tem, predadores, senhores que mentem. Esperem sentados a rendição, nossa vitória não será por acidente.

Voltar rimando na batida cumpadi, é só prá quem pode.
Corpo fechado, rima acesa, cumpadi, ninguém me fode.
O bumbo bate forte, só escapa quem tem sorte.
Misturo hip-hop e samba com sangue da zona norte.
Tão impressionante quanto o b-boy rodando, não deixo queimarem o meu filme, eu tou sempre me valorizando.
Revolução? Quem sabe faz na hora e fica antenado.
Nem tudo o que reluz é ouro, nem televisionado.


Eu tou de aqui de passagem, mas não vim a passeio.De ciclos em ciclos percorro o meu caminho sem receios. O meu discurso tem recheio.
Acerto em cheio e creio que o nosso destino final é estar em paz no seio do universo.
Campo de visão aberto. Minha serenidade eu conservo com versos. Converso com meus netos, como preto velho que sou, sei daonde vim e sei pra onde vou.
Na moral! Com papel e caneta te forneço o material prá feitura do seu alvará de soltura espiritual. Não cesse suas preces.
Pensamentos negativos são como fezes: infestam todo o lugar, à procura de alguém que os considere, que os preze.
Por isso delete informações desse naipe do seu leque. E siga para o alto, ao som hipnótico do stab!


Eu levo a vida e não sou levado por ela.
Na luta, um bom guerreiro nunca amarela.
Pra "mim" poder crescer, não me deixe enlouquecer, só você sabe o que é melhor para você.
Eu ergo o peito e vou em frente na parada, não sou controlado e durmo com alma lavada.
Sigo o meu caminho tranquilo e sozinho.
Eu mato a cobra e ainda dou bico no ninho.

Vários irmãos se recolhem, vão em frente.
Vários também escravizam sua mente.
Eu sei bem, quebro a corrente, e onde passo planto a minha semente.
Gafanhotos nunca tomam de quem tem, predadores, senhores que mentem.
Esperem sentados a rendição.
Nossa vitória não será por acidente.

Represento o que sou, com quem ando, onde vou. Traço bem meu caminho, Hip Hop Rio.

Rain and ideas

In a clouded and rainning day,
After some raindrop tears and the effects of the gray light


Some ideas with heart and other lights...

Exploding building lights of all times
come to the eyes and create flowers of a new future

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Tempo de Ubuntu











Oposição ainda existe? "A conservação da natureza é amiga do desenvolvimento do Brasil."

Por que opor produção agrícola e conservação natural no Brasil?
Tá aí nessa vídeo-aula do Dr. Alexandre F. Souza que não há necessidade da guerra que os DESenvolvimentistas (no sentido de des-envolver, tirar o envólucro) promovem com a desculpa de produzir mais alimentos e promover uma balança favorável (que balança?) na economia do brasileira.

O que nos resta de casa não é barreira e nem precisa ser utilizada como desculpa anti-desenvolvimento que inescrupulosos rulalistas atestam para continuar devastando a natureza de nosso país.
Na cena narrada de maneira excelente pelo professor, pequenos agricultores, bancada ruralista, academia, legislações, impunidade, unidades de conservação, serviços ecossistêmicos, atitudes, usos múltiplos da natureza, que não é frágil, mas está fragilizada em nosso ser. Todos fazem(os) parte deste problema que foi criado.

Assistam!!!!

 Parte I

Parte II

"A conservação da natureza É AMIGA do desenvolvimento do Brasil."

sábado, 9 de julho de 2011

ANIMA MUNDI 2011 - PIMPLE

Uma mulher sem medo vivia no seu mundo perfeito. Suas falhas inaceitáveis aparecendo à sua volta eram os reflexos da sua personalidade mais feia que ela não encararia. Ela decide destruir todas as falhas antes de perceber que era uma delas.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Críticos do Código Florestal já foram multados pelo Ibama

Parlamentares integrantes da bancada que critica a atual legislação e defende mudanças para que os produtores rurais não sejam prejudicados por regras que não podem cumprir já foram autuados pelo Ibama.

Pelo menos seis parlamentares receberam multas no valor total de R$ 3 milhões. O maior devedor do órgão ambiental é o senador Ivo Cassol (PP-RO): R$ 1,6 milhão. A presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), que lidera a pressão pela reforma do Código, também entrou na mira dos fiscais do meio ambiente. Uma fazenda da família dela foi autuada duas vezes por desmatamento ilegal em áreas protegidas.

Na Fazenda Aliança, localizada no município Aliança do Tocantins, 75 hectares de Floresta Amazônica foram destruídos em Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal. A propriedade, que a senadora costuma dizer que também é sua, está registrada no nome do filho de Kátia, o deputado federal Irajá Abreu (DEM-TO), que por isso recebeu multas que somam R$ 55 mil. As autuações estão sendo contestadas na Justiça.

Além de Cassol, Kátia e seu filho, pelo menos outros quatro deputados têm pendências com o órgão ambiental: Eduardo Gomes (PSDB-TO), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Roberto Dorner (PP-MT) e Augusto Coutinho (DEM-PE). Na Câmara, apenas Eduardo Gomes não votou por alterações na atual lei ambiental. Os demais votaram pelo texto que permite que pastos e lavouras continuem situados em locais frágeis ambientalmente, como matas ciliares às margens dos rios, topos de morros e encostas. A previsão é considerada "absurda" por Dilma e "inaceitável" pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Por meio de sua assessoria, Kátia Abreu apresentou uma certidão negativa de débito com o Ibama. Com relação à Fazenda Aliança, a assessoria da CNA afirma que a família da senadora entrou com um mandado de segurança contra o Ibama porque o órgão ainda não analisou um pedido de Irajá para aderir ao programa Mais Ambiente, do governo federal. O programa inspirou alterações no texto do novo Código Florestal, já que permite que quem desmatou tenha um prazo para recuperar a degradação, e suspende as multas após o cumprimento do compromisso. Uma decisão liminar da 2ª Vara da Justiça Federal de Tocantins obriga o Ibama a aceitar a inclusão de Abreu no programa, mas o órgão recorreu e o caso permanece na Justiça.

O senador Ivo Cassol, que também defende flexibilização da legislação ambiental, sofreu quatro autuações no total de R$ 1,6 milhão em multas. Ele não pagou nenhuma, e contesta cada uma das multas. Dois dos autos tratam de uma estrada e de uma pequena obra realizada pelo governo de Rondônia no município de Alta Floresta D'Oeste, quando Cassol era governador. O senador chegou a reclamar publicamente sobre isso à ministra Izabella na última semana, durante audiência pública que debateu o Código. A ministra disse que não tinha conhecimento desses fatos, mas que iria averiguar. Os outros dois autos em nome de Cassol são referentes a desmatamentos ilegais na Fazenda Kajussol, de sua propriedade - um de 160 hectares, realizado em Reserva Legal, e outro de 352 hectares.
(O Globo - 3/7)

Eu quero nadar na Praia do La Greca

Praia do La Greca
Venha Tomar um Banho na Praia do La Greca!

Já imaginou poder nadar no Capibaribe?

Então venha compartilhar este sonho com a gente no próximo domingo, 10 de Julho, a partir das 15h, na Praia do La Greca!

Lá, na beira do rio, no jardim do Museu Murillo la Greca, do lado do viaduto, atrás do Shopping Plazza.

No Programa, bebidas geladas, petiscos e guarda sol do Edi, as deliciosas coxinhas de Dona Valéria, os biquines e as bóias das Loucas de Pedra Lilás, a bica do Murillo e seu tapete escorregadio, o Som de Mary Gatis, Roger de Renor e convidados e o que você mais você quiser trazer pra Praia!

Na ocasião será lançada a 2a temporada da série "Eu Quero Nadar no Capibaribe. E você?" que está passando na TVPE e no Youtube.

Então, não se esqueça, domingo, 10 de Julho, é dia de Praia do la Greca!

Traga seu traje de banho e prepare sua toalha!!!!

Realização: Eu Quero Nadar no Capibaribe. E você? / Museu Murillo la Greca
Apoio:  Prefeitura de Recife / TV Pernambuco / FUNDARPE
+info: Veja o Vídeo / www.capibaribe.info / 81 3355 3126
Endereço: Museu Murillo La Greca, rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366 Parnamirim

Maiores informações: http://capibaribe.info/

Vendo os monstros de dentro

Vi monstros do outro lado da calçada.
Como podemos ver tanta diferença em seres que nos são iguais? Nós mesmos!! 
Na verdade, eu era o monstro que me protegia daquilo que não tinha necessidade. Famílias passavam com seus filhos, indo em direção ao entretenimento domenical, sentir o cheiro do mar, e eu, o monstro, com o famoso olhar do PRÉ-CONCEITO. Aquele que vem antes.
Tantas vezes me livrei dessa esterelização do diverso, vi-me abraçado com ele por alguns segundos. Despertei para dentro, fui desperto pela boa viagem maternal. É, minha mãe. Com quem sempre aprendo. Até brusca na maneira de agir para me atingir, para gerar esse sentido do: "Não seja preconceituoso, menino!". No momento, menino mesmo.
Uma reflexão indispensável, pois vivemos nesse mundinho das diferenças, onde "brancos" vêem "negros", skinheads (mestiços brasileiros) muitas vezes nem se dão conta do contexto político nacional, mas se consideram os puro, que vão lavar nossas ruas om sangue de outras pessoas iguais a eles.
Negros racistas, governantes que lavam as mãos, arianos tupiniquins, madames com cachorros, executivos e pescadores, motoristas X ciclistas, bancada ruralista e ambientalistas... Todos importantes para a roda da vida. O destino final de todos nós é uma casa na terra, mas a onda de nossa vida continua e tudo que é diferente, é igual. A mudança continua sendo a única coisa constante e ainda não nos demos conta disso.
O diferente ainda me causa medo, mas estou atento para isso.
Como sou diferente, causo medo a mim mesmo.
"Amo eu" e amo o outro.
Precisamos lidar com isso. Amar-se para ama-los.

Somos pétalas sem cor e disformes de uma mesma flor!